Escute com os olhos.

Deita no mar de lágrimas escondidas
que tua sede te tira a vida sem que percebas a chuva
que lava teu umbigo surdo enquanto pões a culpa na reação que não se
desculpa, se safa e mata sem vontade - instinto não se justifica;  respeita.
Era pra ser como esperavam mas eles não querem ver, não querem saber...
Deita no mar. Eles correm contra o tempo e escondem suas lagrimas
porque respeitam paradigmas, a música que toca, toca nessas lagrimas e a culpa nunca toca. Diz, culpa!
Sussura nesses ouvidos cegos
... que o cansaço vem de não dizer o que se quer....

2 comentários:

Márcia Maracajá disse...

Lindo de morrer! Senti sua falta no Recitata. Vamos orar por nossa amiga.
Cheiros

Raísa Feitosa disse...

Cláu
O anjo vermelho está opaco.
o blog coberto de véus impenetráveis.

e te imagino parada encostada no ar
com os cabelos emoldurando-lhe a face
imagino-te bela como uma ninfa dos bosques
submersa num cotidiano sem frestas
sem pausas ou rodeios

uma fada de luz
um pequeno vagalume refletido no orvalho
misturado à luz da lua

Te quero tanto bem amiga..
Para mim, neste instante, escrever parece mais fácil do que falar.
As vezes as emoções nos poupam de sua intensidade
e apenas nos confortam com a sua presença.