Como nossos pais? ...



 foto: Claudia Trevisan





Não venha me falar amor das coisas que aprendi nos livros, hoje vivo num mundo em que as guerras são subliminares como um vírus. Não há mais nescessidade de se ter medo do sobrenatural, o que jugamos natural é igualmente apavorante e sobrehumano tanto quanto a voracidade instintiva com que a hiena caça. Vivemos torcendo pra não cruzar com o prazer da maldade de certas hienas que se fantasiam de humanos.
Nem queira saber dos segredos de morte; os políticos estão com pressa, o sinal está sempre aberto. Sempre fechado.
O cheiro de queimado é da nova estação ou de mais uma explosão, carbonização, desova... Isso não vem ao caso, o cheiro não é agradável. Será que um dia conseguiremos distinguir a diferença entre porcos e homens?
E agora com a guerra declarada eles nem sequer ousaram soltar a imaginação para dar um nome menos óbvio à arma recém criada,ou será que não sabem a co-relatividade da palavra suíno... ?

O óbvio nos dá tapa na cara, parece até piada.
É esse o mundo onde vivo e se um dia foi, hoje não é mais como nos livros.

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