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O toque.
De um azul profundo e calmo
Como uma lamina d’agua.
No entre espaço do meu não querer
E o ouvir das não palavras
Não me fazem.
Não me lembram.
Não me deixam ter remetente.
Não me gelam o estomago.
Nem me tragam do cigarro.
Sem resgate no estar só e mal acompanhado
Perde-se o se. O meu.
A mim. De mim. O teu.
Perde-se o que já não existe
E o desejo da vontade de ter. De sentir e morrer
Mostra uma ilusória liberdade na falta.
O vicio corre nas minhas veias e inundam
 Meu gélido coração de uma vontade de ter vontade.
De um querer bem mais que à liberdade me jogar.
 O além do só sentir.
De reciprocidade.
De me doar a mim enquanto te dou o pouco que tenho.
Do que não tem palavras...

Um comentário:

Lápis e Papel disse...

Lindo e forte! Como a sua bela voz! bjão e estou te seguindo!

Beth Brito